Como menciona o médico Gabriel Naves Torres Borges, com o envelhecimento o corpo humano passa por várias transformações, incluindo a diminuição da densidade óssea, a perda de massa muscular e a redução da flexibilidade. Esses fatores podem aumentar o risco de quedas e lesões em idosos, afetando diretamente a qualidade de vida.
Veja como a ortopedia pode contribuir para a prevenção de lesões, especialmente quedas, e para o aumento da qualidade de vida dos idosos.
Como a ortopedia pode ajudar a prevenir quedas em idosos?
As quedas são uma das principais causas de lesões graves em idosos, podendo causar fraturas e incapacidades. O ortopedista desempenha um papel crucial na avaliação do risco de quedas, identificando problemas nas articulações, ossos e músculos. O diagnóstico precoce de condições como osteoporose e artrite permite ao profissional criar um plano de tratamento para prevenir acidentes.
Outra medida preventiva adotada pelo ortopedista é a avaliação e prescrição de dispositivos de auxílio à mobilidade, como bengalas ou andadores. Conforme destaca o médico Gabriel Naves Torres Borges, esses aparelhos oferecem suporte adicional, especialmente em situações de instabilidade ou fraqueza muscular, ajudando o idoso a se movimentar com mais segurança e confiança.
Qual é o impacto das fraturas e lesões ortopédicas na saúde do idoso?
Quando uma queda resulta em uma fratura, como as comuns no fêmur, punho ou coluna, o impacto para o idoso pode ser devastador. Além da dor imediata, as fraturas podem levar a longos períodos de recuperação, que envolvem internações, cirurgias e fisioterapia. Esses episódios podem reduzir a mobilidade do idoso e, consequentemente, afetar sua capacidade de realizar tarefas diárias, impactando sua independência e qualidade de vida.
De acordo com o Dr. Gabriel Naves Torres Borges, as fraturas também podem levar a complicações adicionais, como infecções, problemas circulatórios e agravamento de condições pré-existentes, como a osteoporose. Um ortopedista, ao diagnosticar a condição óssea do idoso, pode recomendar tratamentos preventivos para aumentar a densidade óssea e evitar fraturas.
Como a ortopedia contribui para a manutenção da mobilidade e autonomia dos idosos?
Como pontua o doutor Gabriel Naves Torres Borges, a mobilidade é essencial para a qualidade de vida dos idosos, permitindo-lhes realizar atividades cotidianas, como caminhar, subir escadas e até mesmo interagir com amigos e familiares. Problemas ortopédicos, como artrite, osteoporose e dores nas articulações, podem comprometer essa mobilidade, tornando as tarefas simples mais difíceis e dolorosas.
O ortopedista pode recomendar uma série de terapias e tratamentos para melhorar a função articular e muscular. Fisioterapia, medicamentos para controle da dor e cirurgias ortopédicas são opções que visam restaurar ou melhorar a mobilidade do idoso. A fisioterapia, por exemplo, utiliza exercícios específicos para aumentar a flexibilidade e a força muscular, melhorando a capacidade de movimento sem causar lesões adicionais.
Além disso, o ortopedista pode prescrever o uso de órteses e próteses, dispositivos que auxiliam na mobilidade e na redução da dor, proporcionando maior conforto e estabilidade. Em casos de desgaste severo nas articulações, como a osteoartrite, procedimentos como a artroplastia (substituição de articulação) podem ser indicados, permitindo ao idoso recuperar a mobilidade e a qualidade de vida, retomando suas atividades diárias com mais facilidade.