A recuperação de pastagens degradadas representa uma das estratégias mais relevantes para consolidar produtividade e rentabilidade no agronegócio contemporâneo, Aldo Vendramin, empresário e fundador, apresenta que os produtores que compreendem a terra como ativo estratégico e ecológico conseguem transformar áreas improdutivas em bases de valorização econômica, redução de custos e ampliação de capacidade produtiva. A recomposição de pastagens não apenas melhora a qualidade do solo e aumenta a taxa de lotação, como também fortalece a sustentabilidade ambiental, exigência crescente de mercados nacionais e internacionais.
O Brasil possui um dos maiores volumes de áreas degradadas reconhecidas, resultado de manejo inadequado, uso contínuo de solo sem planejamento, erosão, compactação e falta de reposição nutricional. A recuperação dessas áreas traz impactos diretos sobre a produção de proteína, leite, grãos e fibras, representando um caminho de expansão sem a necessidade de abertura de novas áreas e reduzindo riscos regulatórios, autuações e restrições ambientais.
Neste artigo, conceituamos a importância da recuperação de pastagens e demonstramos como podem ser feitas. Confira a seguir!
Por que recuperar pastagens tornou-se um movimento econômico e não apenas ambiental?
Durante décadas, a recomposição de pastagens foi percebida como uma iniciativa ambiental complementar. Entretanto, a evolução do mercado global, as metas climáticas e a profissionalização do agronegócio alteraram essa percepção. Hoje, recuperar pastagens significa:

- gerar valor sobre terras subutilizadas;
- ampliar capacidade produtiva sem expansão física;
- reduzir custos de nutrição e manejo animal;
- melhorar o ciclo de produção agropecuária;
- atender exigências de sustentabilidade e rastreabilidade.
Segundo o senhor Aldo Vendramin, o produtor moderno não pode tratar o solo como recurso infinito. O solo é um ativo produtivo que responde diretamente ao manejo aplicado. Quando negligenciado, devolve baixa produtividade, aumento de custos, doenças, pragas e menor retorno econômico. Quando recuperado, torna-se fonte de capacidade competitiva e de renda futura.
Outro fator relevante é a demanda por comprovação ambiental, isso porque, a recuperação de áreas mostra intenção de preservação e de melhoria, permitindo acesso a certificações, programas de incentivo e financiamentos que consideram indicadores socioambientais como critérios de contratação.
Estratégias estruturadas para recuperar pastagens e ampliar rendimento
A recuperação de pastagens não se resume à aplicação de insumos ou correção pontual. Ela exige visão integrada, planejamento e acompanhamento técnico. Entre as estratégias que demonstram maior eficiência estão:
- Correção do solo e reposição nutricional: A análise e a correção de pH, associadas à adubação criteriosa, restabelecem o equilíbrio e criam ambiente favorável ao crescimento.
- Integração lavoura-pecuária-floresta: Sistemas integrados reduzem a pressão sobre o solo, diversificam renda e aumentam a capacidade de captura de carbono.
- Rotação de culturas e descanso programado: Alternância planejada reduz pragas, melhora estrutura e potencializa absorção de nutrientes.
- Tecnologias de monitoramento agrícola: Sensores e plataformas auxiliam no acompanhamento da saúde do solo e na tomada de decisão.
- Controle de erosão e manejo hídrico: Práticas de contenção e preservação da água evitam arraste de nutrientes e perda de fertilidade.
- Uso de bioinsumos e biológicos: Amplifica a vida microbiana, fortifica o solo e contribui para resiliência da propriedade.
Essas ações, combinadas, criam um ciclo de recuperação contínuo, e tal como ressalta Aldo Vendramin, a produtividade obtida com pastagens recuperadas é mais estável, previsível e menos dependente de correções emergenciais que oneram o processo produtivo.
Recuperação de pastagens como agregador de valor e patrimônio
Além de retorno operacional, a recuperação impacta diretamente o valor de mercado da propriedade rural, dado que, como informa Aldo Vendramin, áreas com comprovação ambiental, manejo documentado e capacidade produtiva ampliada ganham liquidez e atratividade para investidores, compradores e parceiros comerciais.
Da mesma forma, certificações relacionadas a baixo carbono, práticas conservacionistas e produção sustentável tornam-se fatores de diferenciação comercial. A propriedade que comprova gestão responsável tende a acessar nichos de maior valor agregado e cadeias que priorizam origem responsável.
A recuperação também reduz riscos jurídicos e regulatórios, pois as áreas não regularizadas ou degradadas podem ser impedidas de acessar contratos de fornecimento ou sofrer restrições comerciais, elucida Aldo Vendramin. A soma desses elementos transforma a recuperação de pastagens em estratégia de resultado, governança e posicionamento futuro.
A recuperação daqui para frente!
Recuperar pastagens é uma decisão estratégica alinhada à produtividade, à valorização patrimonial e às exigências de sustentabilidade do mercado atual. O processo reduz custos, amplia capacidade de produção e fortalece a imagem do produtor perante uma cadeia que demanda responsabilidade ambiental e comprovação técnica.
Produtores que integram ciência, manejo e tecnologia ao processo de recuperação constroem um ciclo de maior estabilidade e retorno econômico, e como considera o senhor Aldo Vendramin, a recuperação de pastagens se consolida como alternativa viável para quem busca expandir resultado sem ampliar fronteira e deseja posicionar sua propriedade como ativo competitivo dentro de um mercado exigente e globalizado.
Autor: Daker Wyjor
